'Implorei para ficar internada', diz mãe de bebê que morreu ao cair após parto

A mãe do bebê que morreu ao cair no chão, logo após o parto, em um posto de saúde de Feira de Santana, disse que não recebeu tratamento adequado dos médicos que a atenderam. Patrícia dos Santos Silva, 29 anos, estava no oitavo mês de gestação e teve o parto enquanto esperava uma ambulância do Samu para ser encaminhada a uma unidade de saúde especializada. De acordo com o marido da gestante, Silvio de Sena, 42 anos, o bebê nasceu quando a mulher levantou de uma cadeira para deitar em uma maca.

Patrícia Santos recebeu alta nesta sexta-feira (10) e afirmou que, no dia anterior ao parto, ocorrido na quinta (9), procurou atendimento no Hospital Clériston Andrade e Hospital da Mulher, e alegou que foi destratada nas unidades.

O Hospital da Mulher negou a versão da paciente. "O obstetra viu que era uma paciente de alto risco, informou que a gente não fazia o procedimento. O médico ainda escreveu no prontuário para que ela fosse internada na própria instituição, e tentar regular para outra unidade, e o acompanhante se recusou a ficar internado no Hospital da Mulher", explicou Gilbert Lucas, presidente da unidade de saúde.

"Implorei para ficar internada. Ela [a médica] disse que não tinha vaga. A única coisa que ela me respondeu é que se eu quisesse pegar uma toalha e deitar no chão, eu poderia ficar. E no Hospital da Mulher, ele [o médico] disse que nem para a minha cara poderia ficar olhando porque ele tinha o que fazer”, relatou Patrícia Santos.

Já o Hospital Geral Clériston Andrade confirmou que Patrícia esteve na unidade, mas não estava em trabalho de parto, por isso teve alta. O diretor da unidade explicou que só pode atender essas pacientes através da regulação ou quando elas chegam de ambulância.

"Se alguma unidade acha que a paciente é de alto risco, deve regular a paciente [para alguma unidade] e essa paciente, enquanto consegue a vaga da regulação, ela continua na mesma unidade. Não pode, de forma alguma, sair da unidade se é um alto risco, e vir de táxi, de ônibus aqui para a porta do hospital", disse o diretor do Hospital Clériston Andrade, José Carlos Pitangueira.

 

Fonte: G1|Bahia

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