Relatório da Universidade de Harvard diz que desmatamento pode aumentar chance de novas pandemias
FOTO: REPRODUÇÃO
Um relatório da Universidade de Harvard, publicado pela Folha de São Paulo, reforça que destruição de florestas tropicais são fatores determinantes para o aumento das chances do surgimento de novas doenças com potencial pandêmico, assim como o novo coronavírus.
Os cientistas reunidos pela escola de saúde pública de Harvard ativaram um alerta em relação ao desmatamento
Os pesquisadores usaram o desmate na América Central como exemplo. Segundo a pesquisa, a destruição de florestas nesta região pode gerar um aumento de roedores como reservatórios de hantavírus —que, em caso de contaminação de humanos, pode levar à síndrome pulmonar por hantavírus.
O estudo apontou ainda a urbanização descontrolada e sem planejamento podem grandes impactos no surgimento de doenças, assim como a expansão de áreas agricultáveis e a criação de fazendas de animais como ponto importante em eventos onde um vírus salta de uma espécie para uma nova, como para humanos.
A crise climática também foi apontada pelos pesquisadores como sendo mais um dos fatores que deve impactar nos riscos de aparecimento de novas doenças no mundo. Eles afirmam que existe a possibilidade de habitats adequados para certas espécies diminuírem, o que poderia promover mais encontros entre vida selvagem e humanos, e, com isso, mais eventos de desse “salto” entre espécies.
Como alternativa para minimizar os impactos os pesquisadores convocados por Harvard apontam estratégias para evitar esse aumento de novas doenças. A conservação ambiental é a primeira a ser destacada no relatório. Além de listadas como restrições ao consumo de animais selvagens, investigações sobre vírus na vida selvagem e uma rede global de vigilância de patógenos em humanos, animais criados para abate e vida silvestre, entre outras iniciativas.
O documento apontou que os investimentos destinados a impedir esses eventos de saltos entre espécies são baixos. “Não mais do que US$ 4 bilhões [R$ 21,5 bilhões] são gastos a cada ano em todo o mundo em atividades de prevenção de transbordamento. A Covid-19 sozinha resultou em uma perda de PIB global estimada em US$ 4 trilhões [R$ 21,5 trilhões], ou cerca de US$ 40 bilhões [R$ 215 bilhões] por ano durante um século”, aponta o relatório
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