Cabeleireira lança campanha para ajudar menina com doença rara na BA
A cabeleireira Aline Teixeira da Silva Coutinho, moradora da cidade de Caculé, sudoeste da Bahia, criou a campanha "Tudo por Natália", para ajudar uma menina de três anos que sofre com epidermólise bolhosa distrófica. A doença rara e grave se caracteriza por uma sensibilidade acentuada na pele e na mucosa, com formação de bolhas.
Uma página no site de financiamento coletivo iFunding, aberta há menos de um mês, pretende arrecadar R$ 70 mil para comprar remédios e curativos para o tratamento da criança. Até a manhã desta terça-feira (13), a campanha tinha arrecadado R$ 927. Faltam ainda 112 dias para terminar a arrecadação.
Natália Calixto Alves vive com a mãe, a dona de casa Lucimar Faria Calixto, na zona rural do município de Rio do Antônio, também no sudoeste baiano e a cerca de 35 km de Caculé. A região sudoeste concentra cerca de 60% dos casos da epidermólise bolhosa na Bahia, segundo dados da Associação de Familiares, Amigos e Portadores de Epidermólise Bolhosa da Bahia (Afapeb), o quemotiva estudo da Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb).
Aline conheceu a família de Natália há cinco meses, depois de uma visita à igreja que frequenta. Desde então, usa as redes sociais para pedir contribuições a fim de ajudar no tratamento e no cuidado com a doença rara. No Facebook, já são 12.312 e no Instagram, 29.400 mil seguidores. Os interessados também podem contribuir por meio de uma conta bancária e um endereço onde podem enviar doações.
"Como não se render a esse cristalino pedido de amor, que salta dos olhos desta criança? Sei que sou suspeita para falar, mas adormeço e amanheço com a cabeça à disposição de tudo que já passamos, e tudo que ainda está por vir", diz Aline em uma das publicações.
Desde que começou a pedir ajudas nas redes sociais, ela já recebeu muita ajuda, mas ainda não é suficiente.
"Bastante gente ajuda, mas o custo é alto por mês. Se colocar tudo na ponta do lápis, são R$ 40 mil mensais", afirma. Somente com curativos, que são usados nas bolhas formadas na pele, são gastos cerca de R$ 26 mil por mês.
A cabeleireira disse que a família solicitou o material para o Núcleo de Estudos e Atendimento Multidisciplinar aos Portadores de Epidermólise Bolhosa Congênita do Sudoeste da Bahia, na Universidade Estadual da Bahia (Uesb), mas ainda está em processo de admissão.
Além das bolhas na pele, por conta da doença, a menina tem problemas de visão e sente dores no estômago. Ela também ainda não consegue falar, por isso precisa de atendimento de fonoaudiologia. Natália mora com a mãe e o irmão de 10 anos. O pai deles trabalha como lavrador no estado do Paraná.
"Na família dela, é o quinto caso de epidermólise no lado paterno. Com a campanha também ajudamos um primo dela de 21 anos, que foi diagnosticado com câncer de pele e mora na cidade de Rio do Antônio", diz Aline. Segundo a cabeleireira, o primo de Natália prefere não se identificar.
Fonte: G1|Bahia
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