Coletor menstrual é alternativa ecologicamente correta ao absorvente

                                                                                                                                                   FOTO: DIVULGAÇÃO

 

FONTE: IBAHIA

Cada vez mais conhecido pelas brasileiras, o coletor menstrual, também chamado de copinho, tem sido usado como alternativa ecologicamente correta ao uso de absorventes e também para as mulheres que têm algum tipo de alergia. O produto não é novo, existe pelo menos desde os anos 1960, é feito de silicone medicinal, custa em média R$ 100 e há fabricantes que indicam uma duração de até 10 anos.

O copinho é introduzido na vagina para coletar o sangue da menstruação. A ginecologista Joziani Beghini, do Ambulatório de Infecções Genitais da Unicamp, aconselha que a mulher esvazie o coletor e o higienize com sabão neutro a cada quatro horas e que “nunca permaneça por mais de oito horas com ele introduzido, mesmo que o fluxo seja pequeno”. Antes de usar o produto e depois do ciclo a ginecologista recomenda que ele seja fervido por cinco minutos.
A especialista também aconselha que a mulher não durma usando o coletor e nem com outro tipo de absorvente interno. Ela explica que o sangue é um meio de fácil proliferação de bactérias e por isso não é recomendado que se deixe sangue parado dentro do corpo por muito tempo. Joziani também alerta que não se deve utilizar o coletor menstrual para coletar o sangramento que permanece após o parto e nem para conter corrimentos ou outras secreções vaginais. A ilustradora Juliana Del Lama usa o copinho há três anos e hoje indica para as amigas. “É libertador de várias formas, por não ter contato com algodão e outras substâncias, por não produzir lixo, por não provocar calor que o absorvente provoca”, diz.
 
Para Joziani, o coletor menstrual não é nem melhor nem pior que os absorventes tradicionais, internos ou externos, ele é apenas mais uma alternativa para mulheres saudáveis. Porém, ela destaca que por ser feito de silicone medicinal hipoalergênico, as mulheres que têm alergias podem se sentir melhor com ele do que com o tradicional, que esquenta muito a região. Para as mulheres que têm problemas ginecológicos, como infecções recorrentes, a especialista recomenda que procurem uma indicação médica específica.
 
Já com relação a mulheres que nunca tiveram relação sexual, Joziani diz que, se o conceito de virgindade é a manutenção do hímen, o uso dos coletores não é indicado, já que a introdução do produto pode romper a membrana. “Por outro lado, isso não é uma regra, e entendemos que o conceito de virgindade é diferente para cada mulher”, ponderou.

 

Outras notícias

CIDADE

Comércio terá mudanças viárias durante a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia

05 de Dezembro de 2025

SAÚDE

Prefeitura inicia projeto de fortalecimento da Atenção Primária em parceria com o IEPS e instituições nacionais

05 de Dezembro de 2025

POLÍTICA

Muniz diz que Cine Excelsior ainda pode ser recuperado para nova sede da Câmara de Salvador

05 de Dezembro de 2025

CIDADE

Natal no Centro Histórico terá esquema de segurança reforçado com reconhecimento facial, revistas e monitoramento

05 de Dezembro de 2025

POLÍTICA

Otto Filho já tem maioria assegurada para ocupar vaga no TCE-BA

05 de Dezembro de 2025

Ver mais

Do amor à indecisão 09 de Março de 2018

TSE mantém multa contra campanha de Bolsonaro por fake news 21 de Junho de 2023

Advogado de Lula pede que juiz reconsidere acesso a sistema da Odebrecht 05 de Setembro de 2019

Guns N’ Roses inicia venda de ingressos para show em Salvador; confira valores 03 de Dezembro de 2025

Mãe de Mel Maia é encontrada morta no Rio de Janeiro 28 de Novembro de 2025