Mulheres Ganham 15,8% Menos que Homens no Brasil, Aponta IBGE
A desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil apresentou uma leve redução em 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da melhora, os homens ainda ganham, em média, 15,8% a mais do que as mulheres.
De acordo com o levantamento, a remuneração média masculina foi de R$ 3.993,26, enquanto a feminina ficou em R$ 3.449,00. Isso significa que as mulheres receberam, em média, 86,4% do salário dos homens — um avanço de 0,9 ponto percentual em relação a 2022, quando esse índice era de 85,5%.
A pesquisa também aponta que, entre as pessoas ocupadas em 2023, 54,5% eram homens e 45,5% eram mulheres, demonstrando estabilidade na participação feminina no mercado de trabalho em comparação ao ano anterior. Segundo o analista da pesquisa, Eliseu Oliveira, a proporção praticamente não se alterou em relação a 2022, quando as mulheres representavam 45,3% dos trabalhadores assalariados.
Os dados revelam ainda uma concentração desigual por setor econômico: os homens predominam em áreas como Construção (87,4%), Indústrias extrativas (83,1%) e Transporte, armazenagem e correio (81,3%), enquanto as mulheres são maioria em segmentos ligados ao cuidado e à educação, como Saúde humana e serviços sociais (75,0%), Educação (67,7%) e Atividades financeiras e de seguros (57,5%).
Embora a diferença salarial tenha diminuído levemente, o cenário ainda reflete uma desigualdade de gênero significativa no mercado de trabalho brasileiro — tanto em relação à remuneração quanto à distribuição das ocupações. Especialistas reforçam que políticas públicas e práticas empresariais voltadas à equidade de gênero continuam sendo essenciais para reduzir essas disparidades.
No setor privado, a desigualdade é ainda mais acentuada. De acordo com o Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as mulheres recebem 21,2% menos do que os homens. O índice vem crescendo ao longo das edições do estudo: em março de 2024, a diferença era de 19,4%; em setembro, passou para 20,7%; e em abril deste ano, chegou a 20,9%, alcançando agora o maior patamar registrado desde o início da série.
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