Apagão desta quinta atingiu 1 milhão de unidades consumidoras em Salvador

Um milhão de clientes da Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), em Salvador, foram atingidos pelo apagão registrado na manhã desta quinta-feira (17), após um curto-circuito que comprometeu um equipamento da subestação Pituaçu. As informações são da assessoria da Coelba, segundo a qual a Região Metropolitana de Salvador conta com 1,3 milhão de clientes, sendo 1,1 milhão deles na capital.

A interrupção começou às 9h42 e o restabelecimento ocorreu de forma gradativa já a partir das 9h44. Ainda conforme a Coelba, o serviço foi completamente normalizado 38 minutos depois, às 10h20.

A queda de energia também atingiu as cidades de Tucano, Euclides da Cunha, Cipó, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Banzaê e Quinjingue.

Na capital, a situação atingiu alguns serviços, como o de transporte. Segundo a assessoria da concessionária CCR, os trens do metrô pararam de funcionar às 9h44 e o serviço só foi normalizado às 10h13. Durante os 29 minutos, as estações ficaram fechadas.

O Aeroporto também registrou queda na energia, mas, segundo a Infraero, os serviços não foram afetados, já que os geradores foram acionados. Ainda de acordo com a Infraero, não houve atrasos em voos.

 

Prejudicados
Apesar de a situação ter sido normalizada menos de uma hora depois da queda de energia, alguns clientes e empresas da capital relataram problemas e prejuízos.

O comerciante Arnaldo dos Santos, 59 anos, passou um susto quando, de repente, as luzes apagaram em sua loja de frios, na Avenida Bonocô. “Fiquei muito preocupado. Quando a luz faltou outra vez o prejuízo foi de R$ 3 mil porque queimou o motor do freezer. Dessa vez, dei sorte porque tudo aqui precisa de refrigeração e sem isso, já sabe”, relatou ele, que ficou com o estabelecimento sem energia por cerca de 50 minutos.

Também na Bonocô, funcionários da Comercial de Alimentos Souza ficaram no escuro por uma hora, de acordo com o repositor Roberto Williams Santos, 38. “Felizmente, não foi tempo suficiente para descongelar as coisas porque seria um prejuízo enorme mesmo”, disse.

O casal Diego Copque e Cristina Sales tinham acabado de chegar ao Shopping da Bahia, por volta das 10h, quando a luz apagou. “Só ficaram alguns corredores iluminados. O resto ficou mesmo no escuro, mas foi rápido, uns 10 minutos no escuro, depois restabeleceu”, contou Diego.

Uma atendente da doceria Viva Gula contou que apenas algumas luzes ficaram acesas e todo o resto do shopping foi afetado. “As lojas ficaram completamente apagadas. Aqui afetou todos os sistemas de refrigeração e computadores, mas não teve nada demais porque foi muito rápido”, disse. O apagão no shopping foi por volta das 9h40, segundo ela.

A assessoria do Shopping da Bahia informou que geradores foram acionados logo após a queda da energia. No Shopping Bela Vista, geradores também foram acionados.

No posto Shell da Avenida Tancredo Neves foram 20 minutos de ‘prejuízo’ por causa da queda de energia. “Uns 30 carros passaram aqui na intenção de abastecer, mas não puderam porque estava sem luz”, comentou o frentista Eder Almeida.

Na agência do Bradesco do Shopping Capemi, no Caminho das Árvores, o apagão durou cerca de 30 minutos. “Afetou um pouco nosso atendimento, mas conseguimos regularizar, tanto que agência está vazia agora”, disse um funcionário. Na escola Mini Mundo, no mesmo bairro, a interrupção de energia durou cerca de 15 minutos e não afetou as aulas. “Foi muito rápido, não teve problema nenhum”, disse o segurança da escola, que não quis se identificar.

No Engenho Velho de Brotas, o empresário Sérgio Costa, 66, disse que se sentiu prejudicado no atendimento em seu restaurante. "Tive que passar por esse constrangimento de não ter a cerveja gelada. De manhã, pelo menos pra mim, é o pior horário para faltar energia. É quando temos que preparar as coisas para servir meio dia", contou.

Dono de uma xerocadora do Engenho Velho de Brotas, Antônio Lázaro dos Santos, 42, nem pensa em calcular o prejuízo por ter ficado uma hora sem condições de trabalho. "Eu preciso de energia para imprimir e para xerox, que é o principal atendimento que faço. Várias pessoas vieram aqui fazer xerox e eu parado. Não quero nem fazer as contas", lamentou.

Apesar de uma hora sem luz, a cozinheira Adriana Silva, 37, não teve prejuízos em sua loja de galetos, no Engenho Velho de Brotas. "Se tivesse ficado mais tempo que isso, aí sim, porque eu aqui armazeno no freezer e preciso de energia também para assar", afirmou. De acordo com Adriana, uma hora não foi o suficiente para causar prejuízos.

Já o comerciante Antônio Alves, 72, afirmou que um freezer cheio chegou a descongelar. "Uma descongelou toda. Poderia ter me dado um prejuízo enorme se tivesse mais mercadorias. Porque quanto mais, mais calor e aí a gente fica com a cerveja quente", salientou ele, que é dono de um bar em Brotas.

Fornecedora de energia em 415 dos 417 municípios baianos, a Coelba tem atualmente cerca de 5,6 milhões de clientes, 88% deles residenciais.

FONTE: IBAHIA

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