PF continua investigando se há mais envolvidos em ataque a Bolsonaro
FOTO: REPRODUÇÃO
Com a quebra do sigilo telefônico e de dados, a Polícia Federal vai aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG).
Ainda não foi revelado quem está pagando os honorários dos quatro advogados que o defendem – Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa.
Os advogados disseram que foram contratados por um fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, frequentada pela família de Adélio.
Em comunicado à imprensa, a igreja Testemunhas de Jeová no Brasil disse que não contratou os advogados e que nem Adélio nem sua família são seguidores da igreja.
"Portanto, a declaração do advogado de que foi contratado por Testemunha de Jeová, conforme veiculada pela mídia, não é verídica", diz a nota.
PF confirmou que o homem suspeito de ter esfaqueado o candidato Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora.
A Polícia Federal (PF) está investigando se Adélio recebeu ajuda para praticar o ato. Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato.
A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão. Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem.
A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.
A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.
A defesa de Adélio descarta a participação de outras pessoas no ataque a Bolsonaro, inclusive de um mentor intelectual.
Os advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante. A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.
Mas a familia de Jair Bolsonaro tem falado, sem apontar indícios, em "crime premeditado
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