Boletim de ocorrência revela detalhes do assassinato de Pedrinho Matador

O assassino em série Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, de 68 anos, foi morto a tiros e teve o pescoço cortado, na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, segundo o boletim de ocorrência. Ele foi assassinado na calçada em frente à casa de familiares.

De acordo com o boletim, policiais militares foram acionados após serem informados de disparos de arma de fogo na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande, que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Em outro chamado, a PM foi informada que o veículo teria entrado na Estrada da Cruz do Século. Os policiais foram até o local e encontraram o carro abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho.

Segundo o g1, uma familiar de Pedrinho Matador disse, em depoimento à polícia, que, por volta das 8h30 de hoje, viu um carro preto trafegando na via. Depois, às 9h50, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente à casa dela quando o mesmo veículo parou na rua e, então, duas pessoas, armadas e usando máscaras, desceram do carro. Um dos homens teria dito "não é nada com você, não. Pega sua filha e entra para dentro".

Em seguida, os dois efetuaram os disparos contra Pedrinho. Um dos suspeitos, com uma faca de cozinha, perfurou a garganta da vítima, que já estava caído. Após a ação, os criminosos voltaram para o carro e fugiram e uma outra pessoa surgiu no portão da casa gritando que havia chamado a polícia.

Uma equipe do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes coletou o celular de Pedrinho Matador. Já o carro encontrado pela PM e um galão encontrado próximo do veículo foram apreendidos. Além disso, a Polícia Civil requisitou o Instituto de Criminalística e a perícia também foi encaminhada para o local. O caso foi registrado como homicídio qualificado. Até o momento, ninguém foi preso.

Rodrigues Filho cometeu o primeiro assassinato em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, aos 14 anos de idade. Ele matou a tiros o então prefeito da cidade, que tinha demitido seu pai como vigia de um colégio municipal, e não parou mais. Em entrevista ao Fantástico em 1996, quando estava há quase 30 anos preso ele disse: "Simplesmente, sou um assassino, sempre fui". Na ocasião, Rodrigues Filho estava havia dez anos na Casa de Detenção de Taubaté, isolado. Ele já tinha matado 40 pessoas dentro da cadeia.

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